Ensino Básico e Literacia: construindo um Mundo melhor
Em setembro falamos de Ensino Básico e Literacia, uma das áreas de foco de Rotary. Quando pensamos que nos dias de hoje, em pleno século XXI, cerca de 17% da população mundial adulta – 775 milhões de pessoas com mais de 15 anos – não sabem ler nem escrever, compreendemos de imediato porque em Rotary damos tanta importância à Educação.
Poder ler é uma forma de liberdade, poder escrever, assinar o seu próprio nome, é dar dignidade à pessoa, é quase como se deixasse de ser um numero e passasse a ser, realmente, alguém que importa.
Temos a felicidade de viver num país e numa região em que o analfabetismo já praticamente não existe, contudo, a educação em si mesma é muito mais do que simplesmente ler e escrever, é desenvolver pessoas, construir valores, fortalecer comunidades e criar um futuro onde todos possam prosperar.
É por isso que desenvolvemos tantas ações rotárias direcionadas para a infância, para a juventude e, também para os educadores. Sabemos que cada investimento que fazemos hoje trará frutos nas próximas gerações e será a base da construção de um mundo melhor.
Sem o desenvolvimento do ensino básico e sem melhorar a literacia em geral, dificilmente veremos acabar a opressão dos povos, acabar as guerras, acabar a submissão das mulheres e dos mais desfavorecidos.
Em todo o mundo, os rotários trabalham diáriamente para garantir que mais pessoas tenham acesso à educação. São projetos que constroem escolas, formam professores, distribuem livros, oferecem bolsas de estudo, criam bibliotecas e levam esperança onde antes havia silêncio e escuridão.
E o nosso Distrito não é exceção. O apoio à educação, seja a jovens portugueses, seja a crianças e jovens de países bem longínquos, é uma das áreas onde mais investimos, sempre com a convicção de que aprender é um direito, não um privilégio, e que só pela educação conseguiremos quebrar o ciclo de pobreza em que muitos vivem.
Para quem não sabe ler, para os 775 milhões de pessoas que não sabem ler, aprender a ler é um ato de coragem, é desafiar séculos de exclusão, é sonhar que podem ter uma vida diferente.
Por isso, ao falarmos de apoio à educação, falamos também de esperança. Falamos de acreditar nas pessoas, no seu potencial, na sua capacidade de se transformarem a si mesmas e à sua volta.
Hoje, mais do que nunca, temos que continuar esta missão, Unidos para fazer o Bem, porque cada pessoa alfabetizada é passo em frente no caminho da implementação das mudanças duradouras que nos trarão um mundo melhor, e estas mudanças começam com uma palavra escrita, lida e compreendida.
Deolinda Nunes, Governadora do Distrito 1970
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