Como ter sucesso nos negócios…

Como ter sucesso nos negócios…

Por Sam Worley

Washington é, acima de tudo, uma cidade de networking, algo que Ahmed Eltally já sabia antes mesmo de se mudar para a Costa Leste, procurando lançar uma carreira na diplomacia internacional. Tinha uma ideia vívida de como as coisas poderiam correr: “Pôr o fato e a gravata, ir a eventos de “think tanks”, cruzar-me com congressistas na rua, beber café no Starbucks.” Na altura com 27 anos, Eltally tinha acabado de concluir um mestrado em resolução de conflitos na Portland State University, no estado do Oregon, e instalara-se em Nova Jérsia enquanto procurava trabalho. Pouco depois encontrou um emprego na sua área, numa organização sediada em Washington, D.C. E estava pronto para criar ligações.

Só havia um problema: era o início de 2020.

Em vez de passar esses primeiros meses cruciais a conviver com diplomatas seniores nas cafetarias de D.C., viu-se a trabalhar sozinho, à distância, em casa, em Nova Jérsia, atento ao vírus respiratório mortal que se espalhava pelo mundo. “A palavra ‘quarentena’ não estava no meu dicionário, já que o inglês não é a minha língua materna”, diz Eltally, que nasceu e cresceu no Egipto. Rapidamente aprendeu o que significava.

Acabou por se mudar para Washington, D.C., no outono desse ano, embora o trabalho continuasse remoto. Em busca de formas de se ligar a outras pessoas, Eltally procurou grupos online de jovens profissionais na sua nova cidade — e encontrou o Rotary. Já conhecia a organização — em Portland, fora nomeado para uma Bolsa Rotary pela Paz —, mas só quando se mudou para Washington é que se juntou a um clube Rotaract, em 2021. Mesmo com os desafios da pandemia, o clube ofereceu-lhe as conexões sociais que procurava. E acabou por desempenhar um papel crítico na sua vida profissional, oferecendo oportunidades de networking e de mentoria que lhe faltavam por não trabalhar a tempo inteiro num escritório.

Há uma grande procura pelo tipo de mentoria que o Rotary pode oferecer, diz Marilyn Nevy Cruz, ex-presidente do Rotary Club de Washington, D.C., e mentora de Ahmed Eltally e de muitos outros.
Crédito da imagem: Joshua Cogan

“D.C. é uma cidade de passagem. É muito difícil manter e construir relações, encontrar uma ligação autêntica e alguém que se preocupe com o teu desenvolvimento profissional e queira partilhar a sua jornada”, afirma. “O Rotary preenche esse espaço de uma forma que é ao mesmo tempo local e global.”

Mesmo com mais trabalhadores a regressar aos escritórios, outros choques na economia e no mercado de trabalho — desde despedimentos em vários setores até uma guerra comercial global — estão a criar novos obstáculos ao desenvolvimento profissional e à progressão na carreira. Pesquisas mostram que o trabalho híbrido, por si só, já teve um custo para os trabalhadores mais jovens, que podem valorizar — ou até exigir — essa flexibilidade, mas que estão a perder elementos essenciais no início de carreira: mentoria, feedback regular e formação.

“De formas grandes e pequenas, perdemos oportunidades incríveis de criar relações, e as pessoas que vão sofrer mais com isso são, sem dúvida, os trabalhadores mais jovens”, diz Allison McWilliams, vice-presidente adjunta de mentoria e desenvolvimento pessoal e profissional de ex-alunos da Wake Forest University, na Carolina do Norte. “Sabemos que as pessoas que têm boa mentoria têm mais clareza no seu papel. Compreendem melhor o que devem fazer no dia a dia. Têm taxas de promoção mais altas. Estão mais satisfeitas com o trabalho e com a organização.” A falta dessas oportunidades cria desafios para quem está a iniciar a carreira, acrescenta McWilliams: “Eles estão desesperados por isso. Sabem que precisam e vão sair de uma organização quando não lhes é dado.”

Organizações comunitárias como o Rotary podem preencher essa lacuna, oferecendo aos membros o tipo de networking, mentoria e desenvolvimento de liderança que podem estar em falta no trabalho ou durante a procura de emprego. “O Rotary é um ótimo exemplo, assim como organizações profissionais ou outras organizações cívicas locais”, diz McWilliams, cujo avô foi governador de distrito do Rotary. “Digo sempre às pessoas: isto não tem de vir apenas do trabalho. Há muitos lugares onde se pode procurar isto.”

Oportunidades de crescimento profissional

Embora seja mais conhecido pelo serviço comunitário, o Rotary foi criado em 1905, em Chicago, com o objetivo de reunir profissionais de diversas áreas para trocar ideias, construir redes de contacto e formar amizades. O secretário-geral do Rotary International, John Hewko, chegou a chamar a organização de “LinkedIn original”.

Hoje em dia, muitos membros — especialmente os mais jovens — juntam-se ao Rotary principalmente pelas oportunidades de networking, liderança e desenvolvimento de carreira. Essas oportunidades incluem desde cargos de liderança nos clubes e desenvolvimento de competências em oratória e gestão de projetos até à possibilidade de encontrar mentores e estabelecer ligações profissionais a nível local ou global. Para o desenvolvimento de competências específicas, o Rotary oferece aos seus membros uma biblioteca de cursos online que abrange temas como resolução de conflitos, construção da paz, gestão de subsídios e angariação de fundos.

Para Eltally, o Rotary abriu caminho para oportunidades de liderança, como ajudar a organizar eventos da Ascension Rotaract Network e discutir projetos com os membros do clube.
Cortesia de Ahmed Eltally

Eltally, que se tornou presidente do seu clube Rotaract em Washington, D.C., é um exemplo de alguém que soube aproveitar o Rotary desta forma. Tornou-se diretor de educação da Ascension Rotaract Network, que abrange zonas Rotary de uma vasta região, e em 2023 ajudou a organizar um evento Rotaract sobre “percursos profissionais no serviço externo norte-americano”, coorganizado com os Young Professionals in Foreign Policy. Eltally sabia exatamente o tipo de oradores que queria: diplomatas seniores de várias agências governamentais — pessoas que os jovens profissionais teriam a sorte de encontrar, por exemplo, na cafetaria do Departamento de Estado. O desafio era encontrá-los fora dos limites arborizados de Foggy Bottom, o distrito cultural e diplomático de D.C.

Eltally teve uma ideia: recorreu a uma base de dados chamada DACdb (District and Club Database), que permite pesquisar membros do Rotary por localização e profissão. Através dela, entrou em contacto com rotários que ocupavam cargos de liderança em departamentos governamentais e convidou-os a participar na conversa. Organizar o evento foi, por si só, um exercício de desenvolvimento de competências.

O nome do evento, Beyond Cocktails and Cigars (“Para além de cocktails e charutos”), apontava para uma nova forma de fazer negócios e, neste caso, de colocar questões, pedir feedback e impulsionar carreiras. E talvez isso seja positivo. Afinal, nem toda a gente gosta de cocktails e charutos.

Benefícios da mentoria

Marilyn Nevy Cruz esteve numa posição semelhante à de Eltally quase uma década antes — completamente desconhecedora de Washington, D.C., quando se mudou da Califórnia em 2012 para seguir uma carreira. “Não tinha família nem amigos. Não conhecia ninguém”, conta Nevy Cruz, atualmente defensora pública federal em casos de pena de morte. “Então, pesquisei no Google ‘organizações de serviço comunitário’, e foi aí que apareceu o Rotaract.” Tal como Eltally, ela subiu na hierarquia, tornando-se presidente do seu clube Rotaract e, mais tarde, presidente do Rotary Club de Washington, D.C.

Ao passar do Rotaract para o Rotary, Nevy Cruz tornou-se uma ponte entre gerações. Tornou-se mentora de Eltally e de outros, mas só depois de ter recebido uma mentoria generosa por parte de uma presidente do clube de D.C. “Ela realmente me acolheu, enquanto presidente do Rotaract, e começou a construir essa mentoria — informal, porque não foi forçada”, recorda Nevy Cruz. “Foi algo muito natural.”

As duas não falavam apenas sobre assuntos do Rotary. Tornaram-se amigas de verdade, encontrando-se para beber um copo ou tomar café, ajudando Nevy Cruz a orientar-se na vida profissional. “Na altura, não tinha a certeza se queria ir para a faculdade de direito”, lembra. “Ela ajudava-me a rever a minha carta de motivação, a melhorar a minha performance em discursos, se tivesse uma apresentação no trabalho. D.C. é uma cidade pequena, mas muito importante no país, e toda a gente está a tentar subir para o próximo cargo.” Ela ri. “Portanto, saber como navegar isso — isso foi mesmo importante, especialmente não sendo daqui.”

A mentoria é “uma parte absolutamente essencial do que os rotários têm para oferecer”, afirma Elizabeth Moody, consultora de organizações sem fins lucrativos, rotaractista e antiga bolseira do Rotary. No entanto, Moody acredita que, por vezes, os clubes Rotary colocam demasiada pressão sobre si próprios para criar programas formais de mentoria ou para fazer combinações baseadas em interesses. No seu clube Rotaract em Washington, D.C., “tendemos a manter a mentoria bastante informal, e tem funcionado bem”.

Por vezes, uma relação de mentoria adequada pode ter resultados profissionais claros. Foi o caso de Cinderella Ndlovu, membro do Rotary Club de Matopos, no Zimbabué. Fundadora de uma organização ambiental sem fins lucrativos, Ndlovu viajou para os EUA com a turma de 2024 da Mandela Washington Fellowship, um programa de liderança para jovens africanos. Numa das aulas, ouviu atentamente um especialista em energia limpa falar sobre um projeto de desenvolvimento de força de trabalho solar para veteranos militares na Ucrânia. O orador convidado, Pat Courtney-Strong, revelou ser membro do Rotary. “O projeto da Pat mostrou como, através do Rotary, se pode realmente ter impacto noutra parte do mundo”, diz Ndlovu. “É algo que admiro muito.” Ndlovu apresentou-se após a aula e, desde então, Courtney-Strong tem orientado Ndlovu em redação de candidaturas a subsídios, estratégias de angariação de fundos e envolvimento de equipas em projetos.

Cinderella Ndlovu, rotária do Zimbabué e fundadora de uma organização ambiental sem fins lucrativos, conta com o apoio de uma mentora do Rotary que conheceu durante uma bolsa de estudos nos EUA.

Crédito da imagem: Zinyange Auntony

Além dessas competências práticas, os mentores podem transmitir competências interpessoais que são igualmente valiosas. “O Rotary tem sido ótimo para mim no que toca à prática da oratória, ao desenvolvimento como líder e como comunicador,” observa Moody. “Definitivamente, enriqueceu o meu currículo com várias competências que têm sido úteis na minha carreira profissional.”

Existe uma grande procura pelo tipo de mentoria que o Rotary pode oferecer, afirma Nevy Cruz, que construiu uma reputação como especialista no tema. Ela diz estar “inundada” — no bom sentido, acrescenta — com pedidos. A sua abordagem consiste em deixar o mentorado liderar. “É conforme aquilo que o mentorado precisa no momento, seja rever uma candidatura para a universidade ou para estudos pós-graduados, lidar com dificuldades financeiras ou fazer a transição para um novo emprego,” explica. Esta primavera, ela e Moody, um dos seus mentorados, estavam a preparar uma sessão temática para a Convenção Internacional do Rotary em junho, em Calgary. O tema: estratégias eficazes de mentoria.

Ligações que valem a pena

Para muitos membros, só o pequeno pin do Rotary na lapela já abre portas — para parcerias comerciais, novos clientes e oportunidades de emprego. Steve Amara conhece bem essa realidade. Está ligado ao Rotary desde muito jovem, começando como estudante participante no Interact no seu país natal, os Camarões, e depois como Rotaractor enquanto trabalhava e estudava no estrangeiro. Mas foi apenas depois de regressar a África, em 2015, que percebeu o verdadeiro impulso que o Rotary podia dar à sua carreira empresarial. “O Rotary é, atrevo-me a dizer, a pedra angular da minha vida pessoal e profissional,” afirma numa entrevista por videochamada, envergando o seu habitual fato e gravata — e o pin do Rotary.

Steve Amara (em baixo, à esquerda) liderou organizações por toda a África Ocidental, recorrendo sempre às suas ligações no Rotary.
Cortesia de Steve Amara.

Atualmente sediado no Senegal, Amara passou os últimos 10 anos a liderar organizações nas áreas da educação e inovação digital por toda a África Ocidental, recorrendo sempre às suas ligações no Rotary para se estabelecer e compreender as nuances culturais essenciais para fechar negócios em diferentes locais. “Sempre, os meus primeiros investidores, o meu advogado e o meu banqueiro eram todos rotários,” diz ele, entre risos.

Chegou à capital do Senegal em 2019 para assumir o cargo de CEO da expat-dakar.com, uma plataforma de classificados que tinha estagnado na sua trajetória de crescimento rumo a mais de um milhão de dólares em receitas anuais. As suas ligações no Rotary — incluindo proprietários de grandes cadeias hoteleiras, concessionários automóveis e outros — permitiram-lhe atrair os grandes contratos corporativos necessários para expandir a plataforma.

Para Amara, o que torna o Rotary uma rede empresarial tão valiosa é aquilo a que chama a “forte presunção de valores partilhados” entre potenciais parceiros e clientes. No topo desses valores, afirma, está o desejo de se unir para fazer o bem. “Não há mais nada. Não é porque vimos da mesma tribo, ou porque trabalhamos na mesma área, ou porque seguimos a mesma fé,” diz ele. “É simplesmente o prazer de estarmos juntos como pessoas que querem fazer o bem.”

É por isso que, dentro do seu clube Rotary, Dakar Millénium, Amara sabe que pode contar com um grupo de veteranos a quem chama os seus “cinco fantásticos.” “Quando tenho problemas, sei que posso ligar-lhes,” diz ele. “Estou num espaço seguro. Eles vão sempre dizer-me o que é certo fazer.”

Do outro lado do mundo, na Malásia, outro rotário de longa data está a abrir portas para profissionais mais jovens. Leslie Salehuddin, agora semi-reformado, criou uma agência de recrutamento especializada nos anos 1990 para ajudar empresas, grandes e pequenas, a encontrar candidatos para vagas de emprego. Ao analisar currículos, muitas vezes fazia uma proposta adicional: incentivava pessoas com uma paixão evidente pelo serviço comunitário a considerar juntar-se ao Rotary.

Com décadas de experiência a construir carreiras, Salehuddin, membro do Rotary Club de Gombak, Kuala Lumpur, organiza seminários de desenvolvimento profissional, incluindo para participantes dos campos Rotary Youth Leadership Awards. Salienta como os objetivos dos jovens mudaram ao longo do tempo, incluindo o desejo de trabalhar por conta própria ou remotamente. “Enquanto nós procurávamos empregos das 9 às 17, hoje em dia os miúdos querem abrir um negócio de café ou começar isto ou aquilo,” diz ele. “São muito curiosos. São muito engenhosos.”

Leslie Salehuddin, rotário da Malásia que fundou uma agência de recrutamento, organiza seminários de desenvolvimento profissional para participantes nos campos Rotary Youth Leadership Awards.

Explorar novos caminhos

Hoje em dia, os membros do Rotary em Washington, D.C., estão a recorrer às suas redes mais do que nunca, perante a redução em larga escala da força de trabalho do governo federal. Esta reestruturação deixou legiões de funcionários públicos sem emprego e reduziu as opções para os recém-licenciados que esperavam ingressar no serviço público.

“Nunca vi uma situação em que tantas pessoas prestes a terminar os estudos, especialmente na área do serviço público ou internacional, estejam tão incertas quanto às oportunidades de emprego,” diz Mike McCabe, até há pouco tempo diretor regional do Peace Corps para a América Latina, Caraíbas e Pacífico. Como nomeado político durante a administração Biden, McCabe demitiu-se quando o novo presidente tomou posse. É habitual que os nomeados políticos deixem os seus cargos desta forma, mas ele nunca tinha assistido a saídas tão generalizadas.

McCabe é presidente do Rotary Club of Washington Global, que inclui muitas pessoas que trabalham em desenvolvimento internacional. Para ajudar os trabalhadores despedidos a encontrar um novo rumo, o clube ajudou a organizar um evento em abril na Universidade George Washington, onde os participantes puderam contactar gratuitamente com orientadores de carreira, praticar apresentações de um minuto sobre os seus sucessos anteriores e, simplesmente, conhecer-se uns aos outros. “Embora os rotários não possam reabrir agências governamentais, podem certamente oferecer amizade, oportunidades de desenvolvimento de competências, ferramentas de carreira, redes de contacto, apoio comunitário e esperança nestes tempos difíceis,” afirma a presidente do clube para 2024-25, Rose Cardarelli. Dias após o evento, 21 dos participantes juntaram-se ao clube.

Os membros do clube estão habituados a este tipo de eventos, porque já fazem este trabalho, como rotários, há vários anos. No ano passado, o clube lançou um programa de mentoria para jovens interessados em seguir carreiras na área do desenvolvimento internacional.

O clube criou uma página web com biografias de mentores potenciais e divulgou a iniciativa através dos gabinetes de carreira das universidades, informando que esses especialistas estavam disponíveis para consultas sobre temas como construção da paz, financiamento climático e ajuda humanitária. “Seguimos aquilo em que os membros do nosso clube são fortes — o desenvolvimento internacional — e o desejo comum de fazermos mentoria a jovens profissionais,” explica McCabe. Os interessados podem entrar em contacto se quiserem conversar — na maioria dos casos, trata-se de conversas pontuais, embora algumas relações mais duradouras acabem por se desenvolver.

“As questões globais não vão desaparecer,” afirma McCabe. “A questão é: como apoiamos aqueles que têm paixão por fazer o bem no mundo a ligarem-se a empregos onde possam concretizá-lo?” Por exemplo, tem estado a ajudar um estudante da Universidade George Mason que está a planear uma conferência no campus sobre o combate ao tráfico humano e que gostaria de seguir carreira nessa área — algo ainda perfeitamente possível, apesar dos desafios. “As pessoas pensam: certo, eu compreendia os caminhos antes. Como é que esses caminhos mudaram agora?” diz McCabe. “Muito disto remete para aquilo em que o Rotary pode ser bom: ensinar pensamento empreendedor para responder às necessidades da comunidade, a nível global ou local.”

Membros do Rotary em D.C., como Mike McCabe, estão a apoiar funcionários públicos que ficaram sem emprego devido à redução da máquina governamental.

Crédito da imagem: Joshua Cogan

Ahmed Eltally, que atualmente gere projetos nas áreas da segurança internacional, construção da paz e outros temas para um contratante do Departamento de Estado, também olha para o futuro com preocupação. Mas a sua própria experiência mostra que a flexibilidade e a resiliência são condições essenciais para a mudança.

Afinal, já se reinventou antes. A primeira carreira de Eltally, no Egito e na região do Golfo, foi na engenharia civil. Após os protestos contra governos autoritários na região, no início da década de 2010, com os levantes da Primavera Árabe, decidiu que queria “compreender como funcionam os conflitos” e voltou à universidade para estudar resolução de conflitos.

“Costumo dizer às pessoas que antes construía pontes de betão,” afirma Eltally. “Agora construo pontes de paz e compreensão.” E, como membro ativo do Rotary, está pronto para ajudar outros a encontrar o caminho certo para si, seja a ponte que atravessam real ou metafórica.

Esta história foi originalmente publicada na edição de agosto de 2025 da revista Rotary.

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